Jéssica Kuhn indica “Modern love”

Publicado dia 12 de novembro de 2020

i-PSIne 🎬:

“Modern love”
Nacionalidade: Estados Unidos
Ano: 2019
Direção: John Carney
Gênero: Série televisiva, romance, comédia
Duração: 0:32
Plataforma: Amazon Prime

A indicação desta semana é uma série da Amazon Prime inspirada na famosa coluna homônima (e também podcast) do jornal americano The New York Time, ⁰ que existe desde 2004 e que continua fazendo sucesso até hoje!

São oito episódios na primeira temporada, que se traduzem em oito histórias independentes com mais ou menos 30 minutos de duração cada uma. Todas elas tratam de amor real e têm como pano de fundo a cidade de Nova York, pois são histórias que o jornal publicou baseadas em experiências vividas por seus leitores.

Com um elenco de peso (Deve Patel, Anne Hathaway, Tina Fey, só para citar alguns),

dois episódios merecem um destaque especial.

O episódio em que Anne Hathaway interpreta brilhantemente uma mulher com Transtorno Afetivo Bipolar é imperdível. O episódio coloca o foco na saúde mental e no amor próprio, e mostra a forma como esse problema impacta as relações.

O outro destaque é o último episódio, também da primeira temporada, onde Tina Fey e John Slatery interpretam um casal de longa data, tentando salvar seu casamento com aulas de tênis e sessões de terapia.

Nem todos os episódios se mantém à altura, claro (episódio 6, isso é com você!)! Mas a série funciona bem ao explorar as diversas formas de amor, os diferentes modos como se formam os laços afetivos e como as conexões humanas perduram.

A razão de tanto sucesso… Freud explica! Eis apenas algumas das frases do pai da psicanálise a respeito do tema:

“Em última análise, precisamos amar para não adoecer”; “Quem não ama, adoece”. E ainda: “Todo tratamento psicanalítico é uma tentativa para libertar o amor recalcado”; “A psicanálise é, em essência, uma cura pelo amor”… E ainda dizem que Freud nunca foi um romântico!

A verdade é que o amor, em todas as suas nuances e singularidades, segue nos interessando, e muito! Não apenas à psicanálise, mas seguramente também a ela.

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