Natal: versão mais humana do ser humano
Publicado dia 21 de dezembro de 2021
No dia a dia da clínica psicanalítica há um olhar cuidadoso para o ser humano e seus desejos, então hoje vamos falar de desejos natalinos.
Ah, mas eu não gosto de Natal, então não tenho desejo? A questão não é se você tem ou não desejos. Tem! Podem estar reprimidos ou recalcados. Mas não vamos entrar em teorias hoje. Afinal, esse não é o espírito do momento.
Vamos falar do desejo de sermos pessoas melhores. As próprias tradições natalinas, como troca de presentes e gestos caritativos, denunciam nosso lado mais sensível e gentil, e propiciam um ambiente de emoções positivas. Parece que o sorriso fica mais fácil. Há gestos solidários e generosidade que contagiam.
E por quê?
Por que olhamos mais para a necessidade do outro do que para a nossa própria. Natal é essa época sugestiva para abandonarmos nosso egocentrismo e lançarmos um olhar para fora. Isso pressupõe olhar mais para o que temos do que para o que nos falta. Em outras palavras, pressupõe gratidão.
É ela, a gratidão, que torna possível o olhar de amor. Não se trata de cifras ou status; refere-se a tirar de si para doar ao outro, ainda que seja um simples sorriso, e com isso melhorar o dia de alguém. É trazer pra fora nossa melhor versão.
O convite aqui é que você leve essa sua melhor versão para os dias que se seguem. Faça dessa época uma constante em sua vida. Há muito para ser grato. Deixarmos o egocentrismo faz o mundo ser melhor.
Que possamos ser nossa melhor versão de humanos: mais humanos.
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